O Vassalo
Se prostrado a teus pés de anjo me deixo estar
E minha alma em refolhos te exalta assim
Se sou por isso mendigo de amor. Tem pena de mim!
Que não conheço outro jeito de amar!
Se ris da devoção deste amor promitente
E se profanas a santidade destes pálidos versos
Não sabes quanto Amor há em meus amplexos
Nem quanta ternura guardo n’alma fremente
Não conheces um querer que é bendito
Nem pousaste os lábios em boca tão cálida
Onde a ternura desabrocha como a crisálida
Nas noites quando de paixão consumido
O pensamento vai-te ao encalço em ardor
Não conheces as feições santas do Amor!
(BAR)
Bruno, passei por aqui e adorei os textos. Estou seguindo... Sempre que der, estarei por aqui. Abraços, Nessa.
ResponderExcluirwww.blogsensibilidades.blogspot.com
e as palavras são suas Helenas nesse belo soneto!
ResponderExcluirlindo, querideza!
Versos perfeitos... Belo, profundo e intenso. Poesia ou soneto, não sei. Só sei dizer que seu lirismo me emociona. Bjusss
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