
Santos
Homens em
carne fria transformados
Lamentos
que no Céu é Amor pulsante
Ossos,
tripas, ajuntam-se amortalhados
No túmulo a
ficar uma ideia latejante
A
existência - corredores de rebanhos
Por onde
passam os samaritanos e os patuscos
Santos a
deflagrar horrores noturnos
E Seres
decaídos que inspiram antros
Se Ser é
não-Ser que é ser Nada
Nada, pois,
todo homem contra o Ser
Ser mais
puro, mais santo quando morrer
Ser adorado
como toda imagem sacra!
E em
altares os homens se vão ordenando
Rendendo graças
e se santificando!
(BAR)
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