domingo, 19 de setembro de 2010

Poema - Renovação




Renovação


Um amor cuja ausência move
Montanhosos cadáveres, então ausente
Este amor sacro faça toda a orbe
Ser tragada como antro delinqüente!

Um amor diabolicamente terno
Que fizesse toda gente crente
Ver, assim, com assombro penitente
Um sacro Altar emergindo do Inferno

E neste mundo um angélico ventre pálido
Das agruras do poeta vertesse o mérito
Que à sombra da lápide a Deus lembrasse

Que o poeta nutriu amor como o Vigário
Amou vertiginosamente todo útero etéreo
Como nuvem pálida que acalma a Tempestade!
(BAR)

Um comentário:

  1. Bruno!
    Tu és ser único e indivisível, esse pacto que tu tens com a verdade dos sentimentos é que nos prende, pois vem do mais intimo de você. Apesar da condição existencial, do distanciamento das paixões que o poema expressa, tem a busca pelo amor entre o desejado e o impossível, expressão da realidade que a nossa alma vive.

    Bjuss

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