Doze anos
Ah! Ter doze anos! Minh’alma de menino,
Libar doces fragrâncias! Sentir inocentes emoções!
Menear a bola no betume túmido, altivo
Idear o goleador de apaixonados corações!
Ah! Tornar aos tempos de lúdicos verões!
Acolher-me às peripécias de adolescentes paixões!
Sorrir às burlescas piadas. Gozar de ingênuos ardores!
Brincar de pique-pega. Fugir a doidos amores!
Ter no coração o Reino dos Céus
Legado de Deus aos pequeninos
Ser Super-Herói. Na janela, os sapatinhos...
Ah! Ter doze anos! Quanta ventura!
Ignorar o fascínio da Lua!
E não lamentar das auroras a amargura.
(BAR)
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