Eu enxergo numa
gotícula de água
Toda a complexidade do oceano
No cemitério, a
diversidade fluida da vida
E no orvalho a
densidade do dilúvio
Numa tempestade que
varre sentimentos
Que no ventre dos
Céus plasmam a existência
Eu enxergo a
calmaria que acalenta as emoções
E na alma feminina,
o abismo da temulência
Que traga tudo, que
tudo alucina
Tudo que na vida é
amor
E enxergo neste
abismo
Um jaspe exalando
dor
E em seu coração,
nada fascina
Só ilusão,
frialdade e dissabor.
(BAR)
Realmente, enxergar no ínfimo de algo é a tua capacidade, amigo.
ResponderExcluirMaior ainda é a de transcrevê-la. Sempre admirei isso.
Se afogar no raso - ou numa gota - às vezes é preciso.
Beijos