domingo, 13 de janeiro de 2013

"Rútila lágrima saudosa e dorida/ Nas tuas páginas de Amor - Como encenavas!/ Oh! Quanta saudade arrasto na vida!/ Em minha alma pesa o Amor que declaravas! (BAR)







Eu enxergo numa gotícula de água toda a complexidade do oceano

Eu enxergo numa gotícula de água

Toda a complexidade do oceano
No cemitério, a diversidade fluida da vida
E no orvalho a densidade do dilúvio

Numa tempestade que varre sentimentos
Que no ventre dos Céus plasmam a existência
Eu enxergo a calmaria que acalenta as emoções
E na alma feminina, o abismo da temulência

Que traga tudo, que tudo alucina
Tudo que na vida é amor
E enxergo neste abismo
Um jaspe exalando dor
E em seu coração, nada fascina
Só ilusão, frialdade e dissabor.

(BAR)

Um comentário:

  1. Realmente, enxergar no ínfimo de algo é a tua capacidade, amigo.
    Maior ainda é a de transcrevê-la. Sempre admirei isso.
    Se afogar no raso - ou numa gota - às vezes é preciso.

    Beijos

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