Nossos amores
O tempo arrastou meus amores
para um fundo imperscrutável
Indiscerníveis entre tantas
as memórias que não somos
Assim devem ser os amores
Poeiras do tempo...
Amores descobrem amores
E o ciclo recomeça
O amor é nosso caminho
Apesar dos humores, dos dissabores
Apesar da vida que mata
Apesar do tempo impiedoso
Da velhice que degrada
Da morte a que estamos condenados
Dos homens e mulheres
Que outrora amaram
Itinerantes do amor eterno
Que sempre acaba
Afinal,
Como a vida.
(BAR)
os 'para-sempre' que sempre acabam...
ResponderExcluiradoro essa máxima! tão bem descrita nessa sua dialética com o amor.
beijo, amigo