sexta-feira, 10 de agosto de 2012

amores






Nossos amores

O tempo arrastou meus amores
para um fundo imperscrutável
Indiscerníveis entre tantas
as memórias que não somos
Assim devem ser os amores
Poeiras do tempo...

Amores descobrem amores
E o ciclo recomeça
O amor é nosso caminho
Apesar dos humores, dos dissabores
Apesar da vida que mata
Apesar do tempo impiedoso

Da velhice que degrada
Da morte a que estamos condenados
Dos homens e mulheres
Que outrora amaram
Itinerantes do amor eterno
Que sempre acaba

Afinal,
Como a vida.

(BAR)

Um comentário:

  1. os 'para-sempre' que sempre acabam...
    adoro essa máxima! tão bem descrita nessa sua dialética com o amor.

    beijo, amigo

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