domingo, 5 de agosto de 2012

"O objetivo de viver é viver" (Sponville)


                  

                                O paradoxo da felicidade

Ainda é viva em mim a lembrança das aulas em que eu pude estimular meus alunos ao debate sobre a leitura de textos. Nessas ocasiões, regozijava-me! De certo modo, reexperiencio essa grande satisfação, sempre que componho meus textos e os divulgo aqui neste espaço.
Meu intento – como de costume – é convidar o leitor que me acompanha a ler mais – e a ler o livro A Mais Bela História da Felicidade: a recuperação da existência humana diante da desordem do mundo (2010), que reúne André Comte-Sponville, filósofo, Jean Delumeau, especialista em história das mentalidades religiosas e Arlette Farge, historiadora especializada no século XVIII. O livro se estrutura em entrevistas feitas aos estudiosos. Eu vou-me ocupar com a exposição da terceira parte da entrevista a André Comte-Sponville, intitulada de O paradoxo dos filósofos. O tema de todas as entrevistas é a felicidade. Sponville irá considerá-la na história da filosofia, desde os gregos até os modernos. A terceira parte é dedicada à reflexão sobre como o homem comum pode ser feliz e sobre o papel que a filosofia desempenha na experiência de felicidade.
Já tive a oportunidade de escrever sobre a felicidade, ocasião em que sustentei a tese de que a felicidade não pode limitar-se ao acúmulo de riqueza, tampouco pode ser pensada sem que consideremos a satisfação de condições básicas de sobrevivência. Não me limitarei a apresentar os argumentos do autor; esforçar-me-ei por me posicionar em face de sua argumentação, o que implica nem sempre estar de acordo com ele. Urge, contudo, dialogar com o autor, entender a perspectiva com que ele trata do tema. Lembro que Sponville é ateu, de modo que, como veremos, falar em ‘sentido da vida’ só faz realmente sentido quando abandonamos a ideia de transcendência e nos situamos no âmbito da imanência. Para ele, o sentido da vida é viver a vida. Em tempo, teremos a oportunidade de compreender melhor sua posição, nesse tocante. Mas o leitor, se for cristão, poderá estar certo de que o autor não faz ataque à religião, apenas sua compreensão do sentido da vida é que diverge da compreensão religiosa. De resto, a mensagem de Sponville é a do amor – do amor à vida mesma, à verdade e ao saber.

1. A ausência de infelicidade

A tese de Sponville é a seguinte: viver a vida na esperança de ser feliz é uma forma de ser infeliz. Segundo o autor, para encontrar a felicidade, não precisamos procurar por ela. A experiência de ser feliz não depende da satisfação de todos os nossos desejos, já que eles são “indefinidos, flutuantes e sempre renovados” (p. 56). A insaciabilidade do desejo impede-nos de alcançar a felicidade. Se entendemos, com Platão, que desejo é falta e que, portanto, desejamos aquilo que não temos, experienciaremos o vazio, a frustração. Nem todo desejo é falta, entretanto.

“(...) desejar aquele ou aquela que existe, que se entrega e com quem fazemos amor, é experimentar a presença, a força natural, a plenitude”.
(p. 66)

O que entende o autor por felicidade? Num primeiro momento, pensa a felicidade como ausência de infelicidade. Nós buscamos afastar a infelicidade. Freud nos ensinava que nós buscamos incessantemente o prazer e desejamos permanecer nele. No entanto, a própria cultura impede-nos que experienciemos esse estado por muito tempo. Mas não só ela: “nossas possibilidades de felicidade já são limitadas pela nossa constituição” (Freud – O mal-estar na cultura, p. 63). Consciente de que a definição de felicidade apresentada é ainda insuficiente para compreender essa experiência, o autor reconhece que ser feliz não implica a ausência de inquietudes, de preocupações. É possível experienciar uma felicidade ordinária, episódica, apesar da aridez da vida. Não convém, segundo o autor, querer entender a felicidade como uma alegria perene, porque a alegria é movimento, é flutuante.
Sabemos – e Sponville também o reconhece – que a felicidade não está sempre presente, mas ele acredita que a alegria é sempre possível. A felicidade está na realidade, em potência.

“Se a felicidade existe quando não se é infeliz, ela também existe, sobretudo, quando a alegria parece imediatamente possível, e a fortiori, real. A felicidade não está sempre presente, ela vai e vem, mas não existe nada insuperável que nos separe dela (...)”.

(p. 58)

A definição de felicidade proposta por Sponville é bastante modesta. O autor entende que, se pretendemos que todos os nossos desejos sejam plenamente satisfeitos, para sermos felizes, então nunca conseguiremos sê-lo. A felicidade não é algo absoluto – e estou de acordo. Para ele, trata-se de “uma modalidade da existência, com altos e baixos” (p. 59). Não ser infeliz já é razão para sermos mais ou menos felizes.

“Uma das coisas que a vida me ensinou, e que, apesar de tudo, me propiciou uma forma de sabedoria, foi o seguinte: ser quase feliz já é uma felicidade”.
(p. 59)
(grifo no original)

Retomemos Freud, em O mal-estar na cultura. Nesse trabalho, Freud defenderá que, ao invés de viabilizar a fruição do prazer – sempre perseguido pelos seres humanos – a cultura, por eles criada, tende sempre a frustrá-los, decepcioná-los, afastando-os de seu objetivo. Os obstáculos para a experiência da felicidade são, segundo o autor de O Mal-estar na cultura, maiores. Ser feliz, para Freud, é experienciar intensas sensações de prazer, experiência esta inatingível aos seres humanos, no atual estágio da cultura. Neste trecho, Freud indaga-se sobre qual seria o propósito da vida das pessoas, e ele não hesita em responder ser a felicidade. Sponville – me parece – não concordaria com Freud, se entendemos por propósito a ideia de ‘sentido da vida’:

“(...) o que os próprios seres humanos, através de seu comportamento, revelam ser a finalidade e o propósito de suas vidas? O que exigem da vida, o que nela querem alcançar? É difícil errar a resposta: eles aspiram à felicidade, querem se tornar felizes e assim permanecer. Essa aspiração tem dois lados, uma meta positiva e outra negativa: por um lado, a ausência de dor e desprazer; por outro, a vivência de sensações intensas de prazer. Em seu sentido literal mais estrito, “felicidade” refere-se apenas à segunda”.
(p. 62)

De fato, Sponville está de acordo com Freud, no tocante ao fato de os homens aspirarem à felicidade e de desejarem permanecer nessa condição por longo tempo. Ambos também concordam que tal caso não é possível, porque a felicidade plena é um ideal. Para o pai da psicanálise, a própria forma como a cultura se organiza – essencialmente repressora – impede a fruição permanente do prazer (felicidade). Também para Freud a impossibilidade de experienciar uma felicidade duradoura se deve ao modo como a psique humana se estrutura. Entanto, ao contrário de Freud, Sponville já considera o afastamento do desprazer uma forma de felicidade. A pessoa que não sofre, que não experimenta dor e infelicidade já deve considerar-se uma pessoa feliz. Lembro que a quase felicidade é já felicidade, para o filósofo francês.
Sponville também não parece estar de acordo com Freud ao supor que o propósito da vida humana seja a felicidade. Se entendermos por propósito da vida a ideia de ‘sentido da vida’, certamente, Sponville não comunga da perspectiva freudiana. Veremos, mais adiante, o porquê.  Claro está que, se tomarmos por objetivo da vida ser apenas felizes, se acreditarmos que, sem a felicidade, a vida não faz sentido, muito frustrante será viver, já que a felicidade não é perene e nosso desejo é caracterizado pela insaciabilidade (sempre renovado, dirá Sponville).
A concepção de felicidade de Sponville difere da concepção freudiana. Isso é bem claro. Para o primeiro, a felicidade é um estado de alegria sempre passível de ser experimentado nas circunstâncias comuns da vida; ela pode ser uma experiência débil, difusa. Para Freud, ao contrário felicidade é “vivência de sensações intensas de prazer”. Só há felicidade onde há intenso prazer. Só há felicidade onde há profunda sensação de bem-estar. Como a cultura nos impede de experienciar esse profundo bem-estar (a felicidade), só nos resta a sublimação, ou seja, recorrer a outras formas de experienciar algum grau de felicidade (como a alegria experimentada pelo artista em sua atividade). É que, para Freud, a intensidade do prazer se aufere na satisfação de nossos instintos mais grosseiros (p. 69).


2. O sentido da vida

Ao ser perguntado sobre o sentido da vida, Sponville é bastante claro: a questão do sentido da vida não se coloca no momento em que a felicidade está presente. De fato, não nos preocupamos com o sentido da existência quando estamos envolvidos em sensações de felicidade.

“(...) nossos momentos de felicidade intensa (em que a alegria não é apenas possível, mas real, deslumbrante, espantosa) são aqueles nos quais a questão do sentido da vida não se coloca. Por que teríamos descoberto ou alcançado esse sentido? Por motivo nenhum, simplesmente porque aqui e agora a vida é suficiente para nos completar”.

(p.60)

O trecho em negrito é indispensável para a correta compreensão da posição do autor. Sponville, em nenhum momento, dissocia a felicidade da vida real; não a projeta para um além-morte, para outra vida. Mas, convém, por ora, nos deter no significado da palavra “sentido”. Para tanto, é necessário falar um pouco sobre semiologia. Sponville acredita que a palavra sentido encerra uma noção difícil, porque inclui tanto a ideia de “significado de uma frase” quanto a ideia de “direção ou propósito”. Nas duas acepções, segundo o autor, o sentido remete a alguma coisa que não ele mesmo. Isso fica claro quando pensamos na natureza de todo signo. O signo é signo de outra coisa, um signo está no lugar de outra coisa. Assim, ao nos depararmos com uma placa em que se avisa sobre um acidente a duzentos metros, essa sinal (signo) está “no lugar da coisa” (acidente) a que ele remete. Graças às palavras, que são signos lingüísticos, podemos falar de coisas que não estão presentes em nosso campo observacional. Não é necessário que haja diante de mim uma baleia para que eu fale dela. A palavra “baleia” evoca em minha mente a imagem desse animal (o seu significante). O sentido da palavra “baleia” não é a palavra “baleia”, mas a representação mental desse mamífero que vive no mar. O sentido é, pois, “outra coisa”. Falar em sentido é falar de algo que está fora de nós. Escreverá Sponville “o sentido encontra-se sempre fora e nós estamos sempre aqui” (p. 60). É interessante pensar no emprego do advérbio “aqui”, que é dêitico e que, portanto, em um de seus usos, refere-se ao “lugar onde se acha o falante”. É claro que a palavra “aqui”, nesse caso, não tem como escopo o lugar onde estava o autor. Ela se refere ao “estar no mundo”, à existência mesma. Por isso,  é forçoso concluir:

“O sentido da vida só pode ser uma outra vida (esse é o sentido que as religiões oferecem) ou uma vida diferente (a que se espera)”.
(p. 61)

Para o filósofo, a experiência de felicidade depende de que o objetivo de viver seja a própria vida, depende de que aceitemos a vida, com suas inconstâncias, com seus bons e maus momentos. Não seremos felizes, se nosso objetivo é outro que não a vida real. Citarei a seguir um trecho que torna a argumentação do autor um pouco confusa. Senão, vejamos:

“Os que são felizes não precisam procurar outra coisa além de sua própria vida tal como ela é, como ela passa, como se inventa e se transforma por si mesma a cada instante. Essa é a razão pela qual a experiência de felicidade não é uma experiência do sentido; ela é uma experiência do presente, da realidade, da verdade atualmente disponível”.

(p. 61)

Que fique bem claro. Para Sponville, o mais feliz dos homens é aquele que experiência a felicidade do momento. Projetar a felicidade para o futuro é também viver o vazio, a frustração, a falta, já que o futuro é o não-ser, não existe. Para o filósofo, “o objetivo de viver é viver”.
Certamente, se estamos felizes, estamos reconciliados com a vida e não precisamos nos apoiar na ilusão de serem felizes em outra vida. Para os que estão felizes, a vida é bastante. Todavia, sucede que, para Sponville, a felicidade depende de que estejamos conciliados com a própria vida, mesmo sabendo que ela está repleta também de dor e infelicidade. E o que dizer dos que não estão felizes? Como podem eles se satisfazer apenas com a vida? Como podem eles se regozijar dela?
Nem sempre a vida é suficiente, dirá o autor. Por isso, a necessidade da filosofia. Consoante o autor, há os que não precisam da filosofia, porque parecem possuir uma “sabedoria espontânea”. Tanto melhor, dirá. Mas há os que dela necessitam, porque “sem ela são incapazes de amar a vida tal como ela é”. A filosofia não é tão-só experiência de pensamento, mas também, mormente, experiência do bem viver. Ela nos ensina a viver mais e melhor. Ela nos ensina a enfrentar o sofrimento, porque é preciso aceitar a vida tal como ela é, mas também é preciso enfrentar as suas adversidades.
A função da filosofia é nos ensinar a viver, apesar do paradoxo diante do qual  a busca sempre urgente pela felicidade nos coloca:

“(...) somente aquele que deixou de buscar a felicidade pode ser feliz, somente aquele que ama a vida mais que a felicidade pode ser feliz”.
(p. 63)

No limiar do texto, disse que Sponville iria nos comunicar uma mensagem de amor. Ele a anuncia ao nos ensinar que devemos amar a vida mais do que a felicidade, e amá-la com seus reversos. A filosofia nos ensinará a regozijar-nos. O indivíduo que ama a felicidade não a alcançará, porque a vida se encarregará de evitar que ele a encontre. Assim, ensinará o filósofo:
“Trata-se de passar da esperança da felicidade ao amor pela vida, mesmo que nem sempre seja possível amá-la. E por que ela não seria amada? Não é o valor da vida que justifica o amor que lhe dedicamos; ao contrário, é o amor que lhe dedicamos que atribui valor à vida”.
(p. 63)

A lição de Spinoza é lembrada pelo filósofo: não é porque uma coisa é boa que a desejamos, é porque a desejamos que ela é boa. Logo, não devemos amar a vida por causa do seu valor, já que o valor advém do amor à vida. É porque a amamos que ela tem valor. O valor não está na vida em si, nem nas coisas. Quando o desejo se inclina a uma coisa, essa coisa passa a ter valor. O amor valoriza: “o amor não se submete ao valor do seu objeto: o amor é o criador do valor” (p. 63). Por isso, os valores que criamos depende da intensidade com que amamos. A verdade é um valor, porque a amamos; a honestidade é um valor, porque a amamos; a fidelidade é um valor, se a amamos. O amor é o fundador de todos os valores.
Mas volvemos à citação acima. Abandonar a esperança de felicidade, mas também a esperança como atitude diante da vida. É o que aprendi com Sponville. A esperança nos conforma na espera e nos imobiliza na experiência da ausência. Não se deve ter esperança de um dia ser feliz; é possível ser feliz no presente. Nisso estou de acordo com Sponville. Isso não significa que o presente sempre favorecerá a felicidade.

“Amar verdadeiramente a vida não é apenas amá-la apenas quando ela é feliz, mas amá-la em sua totalidade, seja ela constituída de felicidade ou infelicidade, de prazer, sofrimento, tristeza ou alegria”.
(p. 67)

O amor à vida é a força de que dispomos também para enfrentá-la. Só podemos enfrentar as adversidades da vida, se formos capazes de amá-la. O melancólico é aquele que perdeu a capacidade de amar – ou, ao menos, aquele cuja capacidade de amar se enfraqueceu. O suicida é aquele que perdeu o amor à vida.
Ao cabo da contribuição de Sponville, o autor concluirá – o que, para mim, sempre me pareceu bastante claro – que está no amor a maior fonte de felicidade.

“Como vimos, a alegria real ou possível é o verdadeiro conteúdo da felicidade. Isso quer dizer que não há felicidade a não ser no ato de amar. Trata-se, mais uma vez, de nossa experiência com todas as pessoas”.

(p.68)

Convém nos acautelar ao concluir que Sponville não nos dá margem a objeções. Parece que o autor não considera algumas circunstâncias dolorosas da vida real, ao defender a necessidade de amar a vida como condição para usufruir um pouco de felicidade. Penso nas crianças em cujos lares elas não conhecem o amor dos seus. Penso naqueles que nasceram em condições socioeconômicas muito precárias. Penso na grande quantidade de sofrimento que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Penso ainda que, apesar disso, uma vez vivo (porque não escolhemos nascer), podemos escolher viver... E não posso esquecer a lição de Marcel Conche, em A análise do amor (1998), ao se referir à felicidade do sábio:

O homem feliz de uma felicidade filosófica é o “sábio” – tanto quanto possível. O sábio não tem problema pessoal ou, pelo menos, tem força para enfrentá-los. Com isso, é tanto mais sensível aos problemas alheios. Falei do “privilégio da insensibilidade” do homem comum. O sábio, ao contrário, é tanto mais sensível aos problemas dos outros quanto menos se absorve com os seus. (...) Sua felicidade é um fato. Mas a felicidade não impede que possamos sofrer, como tampouco o sofrimento impede que possamos ser felizes. (...) Felicidade porque não se tem medo nem desejo, porque se está em paz consigo mesmo, em regra com a consciência de seu destino (entendo que sempre temos vivido na inteligência de si e na fidelidade a si), mas também tristeza porque o mundo é triste e não há o que fazer a esse respeito. Felicidade da potência sobre si, tristeza da impotência sobre o mundo”.
(p. 67)

Também Sponville nos fala da potência de gozar a vida cada vez mais. Também estou de acordo com Sponville no tocante ao fato de a felicidade ser, afinal de contas, apenas uma ideia. Existindo a palavra, precisamos nos valer dela. O problema, me parece, é quando enchemos a palavra felicidade de desejo, é quando insuflamos seu significado a tal ponto que ele nos parece difuso, pesado, inapreensível.
O que é a felicidade senão uma emoção de alegria, de satisfação? E o que é uma emoção, senão um padrão de reação, que nos impulsiona à experiência com o significado? Toda emoção envolve sentimentos, mas deles se diferencia por manter uma relação implícita ou explícita com o mundo. A emoção nos move, nos afeta o comportamento, tanto nos faz agir quanto nos faz estancar.
Uma pessoa pode sentir-se feliz, ao obter um emprego, ao ser promovida no trabalho, ou ao alcançar o corpo desejado (muito embora, nesses casos, o padrão de beleza estabelecido socialmente e reforçado pela mídia torna essa realização sempre inatingível, porque o desejo nunca é satisfeito; e sabemos que é provocando a insaciabilidade do desejo que o mercado lucra). Não podemos escapar ao desejo. Não é possível não desejar, mas é possível não se render a todos os seus apelos. A insaciabilidade do desejo torna-nos infelizes.
Ser feliz ou estar feliz? A felicidade tem a ver com um modo de estar no mundo, com um modo de agir, apesar do mundo. Sabemos que fazer atividade física, praticar esportes ter e fazer amigos, etc. torna as pessoas felizes. A felicidade não é um estado de alma; ela envolve todo o corpo. Por isso tem a ver com endorfina, dopamina, serotonina, noradrenalina; por isso também comer (especialmente chocolate, açúcar e lacticíneos), se apaixonar e  fazer sexo nos causa felicidade.
 A questão da felicidade é interminável, como tudo em filosofia... cujas questões nunca se fecham... apenas a vida tem de findar... enquanto houver vida, há a filosofia e a possibilidade de pensar em como ser feliz...



Um comentário:

  1. pois então, se definir felicidade já é uma tarefa hercúlea - já q ela não é algo pronto - imagine se haveria uma 'receita' q nos permitisse felizes.
    viver pode ser a felicidade, para uns. mas para outros... :s
    adoro essas questões intermináveis q vc traz. =)

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