quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"Amei pouco, mas o pouco que amei foi meu excesso" (BAR)


Embriagado


Eu não amo como outrora amava
Não mais amo
Como amava a dor de amar
Amo como se tem de amar hoje
Nos limites do efêmero, fluidos
Amo minguados do coração

E relendo sobre o amor que escrevi
Sobre carinhos, verdades que nunca vivi
E relendo os versos que compus
No silêncio de noites sem lua
E tendo n’alma uma atmosfera melancólica
Pesando os meus sonhos
Descubro que o amor de poema é delírio
E eu delirava! E minhas noites desvairadas!

Amo hoje como devem amar os sensatos
Se o amor trouxer alento, fiquemos a ouvir
A sonata dos amantes!
Não obstante
Trouxer à alma infelizes momentos
Uma saideira
E a conta!


(BAR)

4 comentários:

  1. não só o amor do poema é delírio - enlouquecemos de amor [talvez?] para fugir da razão, tantas vezes, inimiga... mas, por sorte, nem sempre! rs

    beijo

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  2. Sempre inspiradíssimo e arrasando!
    Seja de que forma for... O importante é que se ame!

    Mais uma dose por favor! rsrs

    Bjusss

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  3. saudade!

    [tu acredita que esta mãozinha aí do cabeçalho é a mesma que escolhi para o meu próximo, para março?! hahaha sério! mta sincronicidade... mas td bem, não vai ficar igual, não rs]

    beijobeijo
    cê tá bem?

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  4. Saudade também, querida! Estou bem! Atarefado...rsrs

    Coincidência, né? Mas eu queria alongar mais a imagem, ficou pequena!

    Beijos!

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