Carência
A carência
que eu hospedo na alma
Dorme-me
tão serenamente
Que acordá-la
de manhã me dói
Deixo então
que fique acomodada
E que se
arraste levando-me junto
Pra onde
quer que haja um conforto
Longe de
seu colo, de seu corpo
E quando o
cotidiano me afronta
As mesmas
horas, o sempre que se repete
Repete,
repete, e repetem as horas de sempre
Sempre a
carência assim permanece, ressonando
Dando-me ao
coração o gosto da dúvida
Necessário
aos homens sensatos
Será ela a
de que não me verei separado?
(BAR)
ai, 'essa ausência assimilada', como tb cantara Drummond! :)
ResponderExcluirdas companhias, não a melhor, mas uma das que nos leva à frente, a buscar...
beijo, adorado