domingo, 5 de dezembro de 2010

Retorno à essência





Retorno à essência


Este invólucro que a alma sufoca
De manhã aperta-me mais no seio
Tempo em que o dia me devora
Instante em que me afaga um desejo

Desejo de ser só Espírito
Essência de que sou formado
Pergunto então por que existo
Se neste corpo vivo enclausurado

Minh’alma tem idéias pesadas
Graciosas, Ufanas, Intensas, Benditas!
O corpo, perecível, me faltam asas!

P’ra assomar às alturas do Amor
Onde residem as essências infinitas!
Que de mim fizeste amante e Dor!
(BAR)

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