Conciliado
Quero a
vida como está
Nada dela
espero
Nada ela há
de me dar
Porque não
necessito
Quero a
vida do jeito que é
Instável
Dolorosamente
suportável
Não tenho
esperança
Deixo-a aos
desesperados
Aos
conformados
Quero a
vida no seu lugar
Nem mais
adiante
Onde não
existo
Nem lá onde
a memória mora
Quero a
vida inteira
Não
fragmentada
Quero a
vida com sua crueza
Desvelada
toda vez que a aproximo
Do
pensamento
Quero-a nua
e isenta de culpa
Doendo no
absurdo
Com que me
espanto!
Quero a
vida apenas
Nada a ela
acrescentar
Quero a
vida como está
Imersa na
minh’alma
Indiferente
a mim!
(BAR)
adorei!
ResponderExcluirbom método de encará-la!
que funcione - pr'além da poesia.
beijo