Nosso tempo
Houve um tempo em que chorei
[ Tempestades de lágrimas
Houve um tempo em que ansiei
[por momentos intensos de amor
Houve um tempo em que te esperei
[o sonho que não se realizou
Houve um tempo em que acreditei
[que bastava tão-só se entregar
Houve um tempo em que só amei
[ e amar a intensidade do eterno
[bastava
Houve um tempo que fora tão belo
[mas o silêncio em mim falou
Houve um tempo roubado ao amor.
(BAR)
vi seu post no blog da querida Rafa e passei por aqui. vi, então, um sorrisão amigo na sua foto. vi, também, um poema bonito que lembrou uma pequena parte de mim que ficou lá atrás, e ainda outra, com a qual convivo timidamente (de crença em coisas que teimo em não deixar de acreditar). vi, mais a frente, uma frase de Sartre, de que, acho, sou quase-devota por tanta coisa bela dita e feita: "e o homem foi condenado a ser livre" - lindo demais.
ResponderExcluirentão, vi que preciso estar por aqui, se você assim me permitir.
parabéns pelo blog e pela coragem de dedicar um tempo precioso para compartilhar ocm a virtualidade aquilo que é só seu: uma parte de vocÊ.
abraços e muita saúde sempre.
Oi Bruno!
ResponderExcluirInfelizmente o tempo às vezes se faz carrasco e sensações tão intensas não passam de momentos... Importa é que se viveu, não quanto durou... E que todos os momentos felizes valeram a pena. Fiz varias leituras desse poema, a reflexão se exige intensa, tanto pela densidade semântica quanto por conhecer as “entrelinhas”.
Gosto desse fragmento do poeta Ricardo Reis “...rega as tuas plantas, ama as tuas rosas o resto é a sombra de árvores alheias". Carpe Diem meu querido!
Bjusss