Futuro
O futuro é pura ausência
O vazio escuso da consciência
Porque o Eu, ancorado no tempo
Só conhece o instante, o Ser
O AMOR, todavia, demanda projetos
Navega na proa dos sonhos virginais
Veleja sereno, resistindo aos temporais
Do tempo que se arrasta, inconstante...
O AMOR se enamora da decência
Bebe doses fundas de carência
Enquanto vive se equilibrando nos desejos
Dos amantes que se adoram sem receios
O futuro é o não-eu, o não-existente
Aos amantes resta apenas o presente
Que se quer prolongado eternamente
Até que a eternidade a morte beije docemente.
(BAR)
Meu amigo poeta!
ResponderExcluirSimplesmnte linda a sua poesia! A sua sensibilidade me encanta e emociona e cada dia!
Bjusss