sábado, 30 de outubro de 2010

Cupido




Cupido


Pudera de um querubim desinibido
Uma flecha transpassar-me o coração
E lá ficar a cintilar como um vaga-lume
Que ousou iluminar uma floresta negra.
E ficou preso nos ramos da paixão
Pudera um querubim o amor banido
Lembrar ao homem insulado alheio a emoções
De jovens femininos ingênuos corações,
Que nunca no leito escavado viu adormecer
A mulher dos sonhos por quem jura morrer
Pudera nos dias de um vazio mórbido
Pousar-me n’alma o doce olor de um beijo esquecido.
(BAR)

Um comentário: