“A alma é o recipiente da vida. Uma alma rasa contenta-se com pequenos goles da vida, não é capaz de apreendê-la em toda a sua espantosa profundidade, enche-se com os momentos triviais e julga estar satisfeita. Uma alma funda, que exibe largas medidas, quer apreender a vida em toda a sua extensão, que é infinita e absurda, enche-se de suas vísceras, vê a intensidade do amor num lapso de olhar e se julga plena, mas sempre alimentada pelo espanto. Uma alma funda é vazia de convicções sem provas e planta sementes de questionamentos, onde há vastas pastagens de ignorância”
(BAR)