quarta-feira, 7 de agosto de 2013

a verdade nossa de cada dia




A senhora verdade

Há uma verdade que grita
Uma que coça
e outra que se esquiva
aos esforços por capturá-la
Qual delas agrada ao filósofo?
E ao poeta?
Ao homem comum?
A verdade tem suas artérias
Mas um só sentido
A verdade gosta de se esconder
É narrativa que se conta
É história que contamos
Que de tanto ser contada
Torna-se como uma segunda pele
Que esconde a vergonha que sentimos
Da nudez do absurdo


(BAR)

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