Paraíso
Eu
transpiro cansaço
Um
deserto de alma
É o que
vejo quando me debruço
Sobre mim
O silêncio
reverbera amplitudes
Nenhum
sinal lírico a dizer-me
Palavras de
aconchego
Sinto-me
como quem chega de um enterro
Desconfiado
da vida
Que mata
sem piedade
Sinto nas
entranhas a fragilidade da vida
Que se
rompe cotidianamente aqui e ali
Mas a
marcha prossegue em seu curso
Sem destino
Que nos
resta em face desse espetáculo absurdo?
Morte-vida
vida-morte vida-morte, morte...
Segue a
massa inventando um destino
Esperançosa
do paraíso
Em algum
lugar
Perdido no
meio do nada.
(BAR)
Mas é um inescapável abismo, amigo.
ResponderExcluirE a gente segue numa corda bamba...