Inconstância
A
Liquidez de nosso tempo
Numa
perspectiva fenomenológica, todo fato humano é significativo. Uma vez eliminada
sua significação, esvaece-se sua natureza de fato humano. A emoção compreende a
totalidade do Dasein (“o ser-aí”, “o
ser-no-mundo”). Emoção é o todo da consciência. A emoção é a realidade humana
assumindo-se a si mesma e projetando-se para o mundo. Ela não existe enquanto
fenômeno corporal, pois o corpo é incapaz de conferir sentido. A emoção é
significação da consciência.
A realidade humana é o eu, que assume seu próprio ser, ao compreender a si
mesmo. Essa compreensão não se dá, evidentemente, in absentia, mas na relação com o outro. O Dasein é o ser-no-mundo, ou seja, o modo como cada um de
nós existe no mundo. O Dasein constrói sua própria significação existindo no mundo. Como realidade
humana, o Dasein é “ser com”. Os homens são
seres de “relação com”.
É
inegável que a emoção desempenha um papel fundamental nas formas de relacionamento
humano. Nossas relações com o Outro se estabelecem na base da emoção. Do latim emovere (‘movimento’ ‘fora’), emoção é o movimento de
nossa alma para o exterior. É o que nos move para o mundo, motivando-nos a nos
relacionar uns com os outros. Como ensina Cury, a emoção é caracterizada por um
conflito inerente: se, por um lado, ela é a grande responsável por nossa força
vital, pela vontade de viver, tornando nossas experiências fonte de prazer e
satisfação; por outro lado, também traz muitas complicações, acentua nossa
suscetibilidade a decepções, a frustrações, etc. A vida humana não seria
possível, no entanto, sem emoção.
Doravante,
encaminharei meu discurso na direção adequada à satisfação dos objetivos a que
viso. Paciente, leitor, pois iniciarei um novo tópico. Não lhe será custoso,
entretanto, estabelecer a relação de sentido entre ele e a porção precedente.
Como não tardará em notar, as considerações precedentes sobre o conceito de Dasein do existencialismo de Heidegger, bem como sobre a
emoção, tal como pensada numa perspectiva fenomenológica, que remonta a
Husserl, serão responsáveis por orientar a construção de representações que se
assentam no pressuposto de que manter relação é o que define a essência do homem.
Há duas implicações nesse pressuposto:
1º)
como ensinou Sartre, no homem “a existência precede a essência”. Primeiramente,
o homem existe, para, então, ser;
2º)
Como não haja uma essência pré-definida ou dada a priori, existir, que é ‘manter relação com’ (ao existir,
levamos em conta o outro, essa é a condição do Dasein), passa a constituir uma propriedade fundamental
da definição do humano.
Não
tenho medo de morrer. A certeza da morte não me impede de viver com relativa
serenidade (já que estamos constantemente vulneráveis a conturbações de
espírito, a inconstâncias de humor).
Muita vez, a ideia da morte sorri-me; aguardo-a como quem espera para
fazer uma viagem, sem, contudo, ansiar por ela.
Vivo,
não apesar da inevitabilidade da morte, mas justamente por causa de seu caráter
factual inevitável. Afinal, seria tedioso e inquietante viver eternamente. A
ideia de eternidade só é atraente em dois sentidos: se acreditamos na
indestrutibilidade da vida (ou seja, na sua perpetuidade na condição espiritual
ou incorpórea); ou se nutrimos na alma a esperança de experienciar o Amor
pleno, que se deseja sentir, quando duas almas muito afins se encontram. Em
suma, a ideia de eternidade só me é atraente e compensadora, caso se confirme a
crença na possibilidade da vida além-túmulo ou na perenidade do Amor que
transcende, ou seja, que resiste ao desencarne.
Minha
angústia – se é que posso chamar, assim, o sentimento que me inunda toda a
alma, sempre que tomo consciência de minha impotência em face da fatalidade à
qual está destinado meu coração – não decorre da consciência de minha finitude,
mas do fato de ter de adiar, mais uma vez, a minha felicidade (a felicidade de
amar). É curioso como a felicidade é um sentimento projetado para o futuro. A
felicidade é um desejo de prazer inalcançável no presente. E se concordamos com
a posição de Freud, deveremos reconhecer que nossa própria constituição
psíquica impede-nos de experienciar o prazer permanentemente. A felicidade é o
que buscamos, embora se nos escape.
Talvez,
se esteja perguntando, leitor, se sou feliz, e eu lhe diria, sem hesitar, que
sou feliz, muito feliz. Mas minha felicidade não impede minha tristeza; convive
bem com ela. Minha tristeza, tão familiar e, não raro, tão inapreensível,
nasceu comigo. Não estou na vida de passagem. Sinto-me convocado a me
pronunciar, a me posicionar em face da minha realidade, que é o Dasein – a realidade humana. Sou um indivíduo que vive
apreendendo-se a si mesmo; vivo na consciência de mim mesmo.
Definitivamente,
sinto-me deslocado; viver em nosso tempo (controversamente, chamado de
“pós-moderno”) me é desconfortante, pois que me movo contrariamente a tudo
quanto é condicionante: ao imperativo dos padrões, dos modismos, do conformismo
generalizado, dos lugares-comuns, das opiniões cristalizadas e inquestionáveis,
do anestesiamento da consciência, do consumismo que afasta as pessoas de
valores mais humanamente significativos e elevados, etc.; sou permanência numa vida líquida, consoante ensina Bauman: “uma vida precária, vivida em condições de
incerteza constante”. Viver numa sociedade líquido-moderna é viver numa
sociedade
“em que as condições sob as quais agem seus membros
mudam num tempo mais curto do que aquele necessário para a consolidação, em
hábitos e rotinas, de formas de agir”.
(p. 7)
As
pessoas buscam ludibriar a morte, em vão, é claro. Buscam obsessivamente
conservar a juventude. Certas mulheres, especialmente, produtos da publicidade,
escravas da vaidade fútil, por força da ditadura da beleza (de que nos fala
Cury), querem retardar a deterioração do corpo, inevitável, submetendo-se a
sessões de lipoaspiração, a cirurgias para colocação de próteses de silicone,
tentando, assim, preencher seu vazio existencial pela supressão do que julga
ser uma falha da natureza (por exemplo, a carência de seios volumosos ou de
glúteos firmes e vistosos).
O
culto ao corpo, a supervalorização das aparências, associados ao fenômeno de
saturação das imagens, as quais esgotam a totalidade do real, sustentam a
crença, entre alguns estudiosos, em que a vida na sociedade pós-moderna, também
chamada “sociedade do espetáculo”, é semelhante à vida na Caverna de Platão, ou
seja, uma vida imersa em simulacros numa grande caverna pós-moderna.
A
supervalorização da beleza, da exterioridade físico-corpórea consubstancia a
valorização do efêmero, do descartável. Nessas condições, tudo que dura é
cansativo; a permanência não passa de delírio de uma idade primaveril e
romântica da existência humana, delírio que deve ser substituído por
possibilidades, aparentemente, mais substanciais de integração. Há uma
necessidade insaciável e incessante de busca por experimentar prazeres cada vez
mais intensos, tão intensos quanto fugazes. Fugacidade parece definir bem o
nosso tempo: tempo prometedor de felicidade imediata, de caminhos sempre abertos a novas experiências
sem substância, mas sempre passíveis de renovação. Tempo em que a memória é
suprimida, em que o esquecimento leva ao conformismo. Tempo em que a violência
e a injustiça não entram na conta da revolta; são aceitas e justificadas. Tempo
em que a História, como diz Bueno (2002:27), “[é] uma coleção de imagens sem
espessura e densidade”.
Atento
à liquidez dos relacionamentos na pós-modernidade, Bauman nota a tendência a
transformarem-se “relações”, “parcerias”, formas de existir que pressupõem certo
engajamento, compromisso, em mera “rede” na qual as pessoas estão conectadas
umas com as outras, como nos ciberespaços da internet. Ao contrário das relações reais, certamente mais
pesadas e conflituosas, as relações virtuais ou conexões podem ser rompidas antes mesmo que se tornem fonte
de insatisfação. Tais formas de relações surgem como resultantes das condições
líquidas de existência no cenário da sociedade pós-moderna e atendem às
necessidades de uma época caracterizada pela velocidade e pela identificação do
presente a tudo que existe.
Diferentemente
do que sucede com os relacionamentos convencionais ou “reais”, a facilidade com
que entramos e saímos de “relacionamentos virtuais” é surpreendente. Os
relacionamentos virtuais podem ser, sem muito custo, cindidos antes que suas
raízes mergulhem no terreno denso das emoções.
Bauman (2004) cita uma declaração de um jovem de 28 anos da Universidade
de Bath (Reino Unido), que nos dá uma idéia clara da fragilidade dos laços
humanos na modernidade líquida. Transcrevo-a conforme se segue:
“Sempre se pode apertar a tecla de deletar.”
(p. 13)
A opção pelas redes dá-se no momento em que as
relações convencionais, as quais requerem dedicação, atenção, confiança e
fidelidade, entre outras qualidades que garantam a sua sobrevivência, tornam-se insustentáveis, por flutuarem na
carência de sua solidez.
O
que se assiste é a uma extensão do padrão das relações virtuais ou “conexões”
às formas convencionais de relacionamentos, consoante nos patenteia Bauman:
“(...) as relações virtuais (rebatizadas de
“conexões”) estabelecem o padrão que orienta os outros relacionamentos. Isso
não traz felicidade aos homens e mulheres que se rendem a essa pressão;
dificilmente se poderia imaginá-los mais felizes agora do que quando se
envolviam nas relações pré-virtuais. Ganha-se de um lado, perde-se de outro”.
(p. 13)
Cabe
perguntar se há, realmente, ganho na escolha por experienciar relacionamentos
descartáveis, esvaziados de envolvimento emocional, meramente casuais. O
suposto ganho decorre do equívoco de entender ser mais vantajoso manter-se
protegido contra as inevitáveis complicações, porquanto, afinal,
relacionamentos assemelham-se a investimentos, cujo sucesso depende da
consideração das probabilidades e das flutuações do mercado. Assim,
““Estar num relacionamento” significa muita dor de
cabeça, mas sobretudo uma incerteza permanente. Você nunca poderá estar plena e
verdadeiramente seguro daquilo que faz – ou de ter feito a coisa certa ou no
momento preciso”.
(p. 29)
As
relações interpessoais, com o advento da internet e de seus ciberespaços de
relacionamentos, ganharam nova dimensão - consequência dos processos de
globalização-, caracterizada, especialmente, pela compressão do
tempo-espaço. É pertinente reiterar um pensamento meu que
já permeou outros textos que escrevi e que caracteriza bem o efeito da internet sobre o mundo: a internet empacota
o mundo. É inegável que se
encurtou a grande distância que, antes, mantinham isolados povos, culturas, por
um lado; e dificultava o relacionamento entre indivíduos, por outro. Há quem
defenda vivermos numa grande “aldeia global” na qual se teria reduzido o
planeta. A interpretação é controversa, especialmente se consideramos que o
conceito de “aldeia”, que pressupõe um conjunto em que todos os indivíduos se
conhecem, atuam cooperativamente e participam das decisões da vida de sua
comunidade, não parece recobrir a ideia de sociedade moderna.
É
com a mesma velocidade com que surgem
que deixam de existir tais formas de relacionamentos líquidos. A debilidade e a
liquidez lhes são características intrínsecas. A impossibilidade de sua
permanência inscreve-se na forma como são iniciados, ou seja, surgem tão
repentinamente como podem vir a desfazer-se. Não há certeza em sua constância.
Mantêm-se na esfera da fluidez, não abrangendo a esfera da solidez.
A
sensação de integração, de maior proximidade, em que os espaços virtuais de
relacionamentos nos fazem crer não é senão uma ilusão. É sempre bom lembrar que
estes espaços instauram oportunidades de relacionamentos cujos agentes não são
indivíduos de carne e osso, mas imagens (fotos) digitais. Acrescente-se ainda
que o encurtamento da distância, propiciado pelas novas condições de existência
instauradas pela globalização, de que a internet é sua melhor expressão, não se
alcança sem o aumento de uma sensação maior de insegurança, quer em termos
morais e cívicos, quer em termos subjetivo-afetivos. Diante da possibilidade de
mascarar a verdadeira identidade, cria-se uma atmosfera impregnada de medo, de
receio, de desconfiança, que torna ainda mais inviável a possibilidade de
experienciar relacionamentos mais autênticos, estáveis e seguros.
Os
relacionamentos virtuais têm a (des)vantagem de não enredar o indivíduo no
universo de emoções típico dos relacionamentos convencionais, (des)vantagem
esta garantida pela manutenção da distância real entre os interlocutores.
Ademais, - e nisso me parece residir, certamente, uma desvantagem -, fica a
sensação de se viver numa vacuidade experiencial, onde não há constância,
estabilidade, segurança e confiança.
A
fim de que tenhamos uma clara noção de quão ilusória é a crença numa maior
integridade, em termos qualitativos e experienciais, basta ter em conta casos
de interlocutores que mantêm em sua página de Orkut cerca de 300 a 900 fotos, ou imagens de “amigos”, dos
quais, muita vez, dez ou pouco mais de vinte podem participar efetivamente de
suas experiências “reais” de vida.
Chats como “msn” e sites de relacionamentos como “Orkut” patenteiam uma
mudança radical das formas de ser das relações humanas e de experienciá-las. Imediatismo e
superficialidade parecem ser os princípios que as governam. Há, pelo menos, 20
anos, o rompimento de relacionamentos exigia, no mínimo, uma meia dúzia de
palavras, ainda que fossem ofensivas. A ruptura dos relacionamentos virtuais
dispensa o esforço despendido na produção de palavras, realizando-se com um
simples clique num botão de mouse, caso em que uma foto componente do álbum de imagens de seus amigos é
excluída. No entanto, a exclusão da imagem é apenas o fenômeno, ou seja, o que
é percebido imediatamente por nossa consciência; a essa exclusão subjaz a
castração da fertilidade que poderia ser proporcionada pela experiência com o
outro. Castra-se a vitalidade de experiências que poderiam ser frutíferas, mas
que foram “deletadas” muito antes de aparecerem os primeiros ramos. Acontece
que as experiências de vida do para-si, ou os relacionamentos do eu com o outro, não podem ser, simplesmente,
“deletadas”, por mais singelos que tenham sido. “Deletar”, na situação de
relacionamentos virtuais, passa a ser uma forma tão artificial de esquecer, de
ignorar, que não deixa de representar o atestado de óbito da emoção, cada vez
mais ameaçada por qualquer forma de perturbação. Ao deletar, reduzimos a
complexidade do outro ao ‘nada’ de dados e informações de computador.
A
contradição salta às vistas: por um lado, propomo-nos a negociar as esferas da
vida privada e da vida pública, assumimos a responsabilidade pelas
conseqüências da exposição maior de nossas vidas que, outrora, pertenciam
apenas ao domínio familiar ou social mais restrito; por outro lado, conscientes
dos riscos de quase irrestrita exposição, valemo-nos de recursos limitadores
(haja vistas à possibilidade, propiciada no Orkut, de manter fotos ou recados
de seus membros restritos ao acesso do conjunto de “amigos”). A contradição a que me refiro decorre da
incompatibilidade entre o desejo de liberdade, a cuja satisfação, cada vez mais
premente, somos condicionados, e o reconhecimento de insegurança crescente. Na
modernidade líquida, o desejo de liberdade, legitimado pela ideologia moderna,
caminha junto com o medo decorrente do sentimento de insegurança.
Estou
consciente de que, talvez, minhas reflexões sejam motivadas por um ideal incompatível
com as condições em que se dão as interações virtuais. Não pretendo argumentar em favor da
necessidade que se instaurem relacionamentos que ganhem em qualidade e se
pautem por uma busca por solidez emocional, necessária para nos manter mais confiantes
nas relações com o Outro, tão fundamentais ao Dasein.
Não
tenho intenção de propor qualquer alternativa; mas tão só de compartilhar com o
leitor a compreensão de um aspecto inegável da chamada crise do homem
pós-moderno (minha crise também) que, navegante
num mundo cada vez mais interconectado, sente-se perdido pela falta de
referenciais, de “âncoras”, que o mantenham num estado de segurança constante
numa vida que se escorre num vácuo completo.
[Agora sim! :) ]
ResponderExcluirEssa vida é mesmo um paradoxo... me perguntei tb se sou feliz; caí num abismo de pensar q sou meio bipolar, então. rs
Porque, sim, há motivos bastantes pra q eu o seja, mas tantos outros pro contrário. :s Como a gente mede?
Sei q [sinto] falta [de] muita coisa atualmente. Mas acredito q, em algum momento, o q falta virá, mas outra coisa deixará lacunas a serem preenchidas. Hunf... vida louca!
E, falando em aldeias, sabia q meu sonho é morar numa [ou ao menos conhecer]? Digo: indígenas.
Se bem q... até mesmo algumas estão nesse outro tipo de aldeia a q se referiu... :/ [o q iria de encontro ao meu projeto de fugere urbem. rs]
Continuarei em busca, no entanto. ;)
Beijo, amigo
"Não é possível viver demasiadamente consciente, demasiadamente pensante. Aliás, observemos a natureza: tudo o que vive muito e contente não é inteligente. As tartarugas vivem séculos, a água é imortal (...) Na natureza, a consciência é a exceção; pode-se até postular que ela é um acidente, uma vez que ela não assegura nenhuma superioridade, nenhuma longevidade particular. No quadro da evolução das espécies, ela não é sinal de uma boa adaptação".
ResponderExcluir(Como me tornei estúpido, Martin Page, pp. 60-61)
Esta citação, amiga, serve para corroborar a ideia de que o excesso de consciência dificulta a fruição da felicidade. Quanto mais pensantes mais desgostosos, menos felizes nos tornamos. Mas há que se pensar no conceito de felicidade. Li, em algum lugar, que a felicidade não se define. É realmente difícil definir a felicidade. Pergunte-se sobre ela: o que é a felicidade? Tente oferecer uma definição... é difícil. Se não conseguimos defini-la, será ela experienciável? A felicidade é um fato de experiência. Novamente, é uma questão discutível. Há quem negue ser possível aos humanos a experiência de felicidade, não lhes sendo possível senão momentos de alegria, sempre efêmeros e frágeis. Pela manhã, estamos alegres, mas à tarde, tudo pode mudar. As inconstâncias da vida tornam nossos estados emocionais oscilantes... Somos seres desejantes. E desejamos aquilo que falta. Como sempre estamos desejando, vivemos sempre em estado de alguma carência. Somos, por definição, insatisfeitos. Visamos ao prazer, movemos esforços para dele usufruir, mas tão logo o experimentamos, tornamo-nos novamente insatisfeitos e desejosos de outro ou mais prazer.
como diz meu avô, filósofo nas horas vagas...
ResponderExcluirfelicidade é estar aqui, ali,lá,acolá!
abraços